sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Relaxamento e indução ao transe


   O relaxamento é uma técnica bastante antiga e já era praticada há mais de dois mil anos pelos iogues para aliviar corpo e mente das tensões do dia-a-dia e, desta forma, permitir que o espírito (mente) alcance a iluminação (conhecimento, sabedoria, felicidade). 

No século XVIII, o farmacêutico francês Emile Coué - um entusiasta das técnicas hipnóticas - descobriu que não era necessário "hipnotizar" um paciente para induzi-lo a reagir desta ou daquela forma. Bastava "relaxar" o paciente e "fazer a sugestão", com voz firme, decidida, para obter o mesmo resultado. 
Mais recentemente, o pesquisador búlgaro Georgi Lozanov também "recuperou" a velha técnica iogue de relaxamento para levar seus alunos ao "estado de vigília relaxada", ideal para a aprendizagem. A técnica desenvolvida por Lozanov foi denominada Sugestopedia e, de certa forma, segue o que Coué já havia descrito cem anos atrás. Cabe registrar que, através da Sugestopedia, os alunos de Lozanov conseguiam aprender uma língua estrangeira em poucos dias. Fantástico, não é mesmo? 
O princípio da hipnose é bastante elementar e consiste basicamente na seguinte tese: "se você memoriza, você aprende; se você aprende, você reproduz; se você APRENDE BEM, é capaz de reproduzir AUTOMATICAMENTE". 
Ora, se aprendemos melhor (e isto está cientificamente provado) quando estamos no "estado de vigília relaxada" (com o cérebro operando na faixa de 8 a 12 ciclos por segundo), e se as técnicas de relaxamento fazem abaixar as ondas cerebrais para este nível, nada melhor do que "relaxar para aprender". 
Ocorre, por outro lado, que o nosso processo de aprendizagem não se limita só a informações lógicas e concretas. Somos também capazes de aprender princípios éticos, morais, regras de conduta, novos hábitos etc. Tudo isto é aprendizagem e, portanto, todas estas "informações" podem ser conduzidas ao inconsciente da pessoa em estado de relaxamento. 
Hoje em dia sabemos, através de pesquisas, que o ser humano é capaz de memorizar:



  • 10% do que lê 
  • 20% do que ouve 
  • 30% do que vê 
  • 80% do que se pratica 
  • 95% do que diz de si mesmo

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