Reumatismo é o nome popular dado às doenças
reumáticas, que são compostas por mais de cem doenças distintas que acometem o
sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, articulações (“juntas”),
cartilagens, músculos, fáscias, tendões e ligamentos. Além disso, essas doenças
também podem comprometer diversos órgãos do corpo humano, como os rins, o
coração, os pulmões e o intestino, assim como a pele.
As doenças reumáticas mais conhecidas são:
osteoartrose, artrite reumatóide, osteoporose, gota, lúpus, febre reumática,
fibromialgia, tendinite, bursite e diversas patologias que acometem a coluna
vertebral.
Reumatismo não é uma “doença de velho”,
pois pode ocorrer em qualquer idade, acometendo jovens, crianças e, inclusive,
recém-nascidos.
Segundo estatísticas, 15 milhões de
brasileiros apresentam algum tipo de doença reumática, o que pode gerar, além
do sofrimento pessoal, reflexos na vida sócio-econômica do país, uma vez que
estas doenças enquadram-se entre as principais causas de incapacidade física e
de afastamento temporário ou definitivo do trabalho.
Quem tem alguma doença reumática pode
apresentar dor e calor nas articulações, edema (“inchaço”), rigidez matinal
(dificuldade para movimentar as articulações ao acordar de manhã), fraqueza
muscular e, conforme a patologia, lesões de pele, dor de cabeça, queda de
cabelo, fadiga, emagrecimento e febre.
As doenças reumáticas não
são contagiosas e podem ser causadas ou agravadas por fatores genéticos,
traumatismos, trabalho intenso, obesidade, sedentarismo, estresse, ansiedade,
depressão e alterações climáticas.
Essas doenças devem ser tratadas para que o
paciente possa ter uma melhor qualidade de vida, sem dores, sem o agravamento
das lesões e sem maiores disfunções e deformidades articulares, que, por vezes,
podem ser definitivas.
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